terça-feira, 15 de agosto de 2023

Milonga ao Jardim da Vida







 

Milonga

 

Jardim da Vida

 

I

No jardim da vida, uma mulher forte encontrei,

Pequenas estrelas em suas mãos, nesse mundo reinei.

No abraço mais envolvente, ancorado e persistente,

No olhar cor de mel, o céu mais comovente.

 

Oh, minha amada imortal, num campo sem igual,

Verdades que aparecem, galopando pautas que se fixam em mural, 

Aura que purifica, ao teu lado permaneço,

Palavras que edificam, num amor que sempre amanheço.

 

II

Teus cabelos dançam ao vento, trazem paz e alento,

Em cada fio, um encanto, no teu amor, meu acalanto.

Tu és pampa, és coxilha, no rincão tu és meu norte,

Sempre pronta a ajudar, na vida, minha sorte.

 

Oh, minha amada imortal, num campo sem igual,

Verdades que aparecem, galopando pautas que se fixam em mural, 

Aura que purifica, ao teu lado permaneço,

Palavras que edificam, num amor que sempre amanheço.

 

Ora o vento que corta, ora brisa que acalma,

Em ti encontro segurança, na tua alma, minha calma.

Fortaleza e ternura, sempre ofereces com bravura,

Mulher, sentimento infinito, contigo, a vida é a mais bela aventura.

 

Oh, minha amada imortal, num campo sem igual,

Verdades que aparecem, galopando pautas que se fixam no mural, 

Aura que purifica, ao teu lado permaneço,

Palavras que edificam, num amor que sempre amanheço.

 

III

Nesses horizontes sem orgulho, no teu amor cresço,

Mulher, minha vida, contigo construo fortalezas sem perguntar o preço,

Em teu sorriso, descubro a raiz escondida do universo em apreço.

E a cada amanhecer, por ti agradeço,

 

Minha amada imortal, em seu perfume adormeço

Mulher forte e gentil, contigo tudo é ideal,

No jardim da vida, nossas sementes brotam sem igual.

Em seus campos marcharei eternamente como um centauro de peito aberto enfrentando o vento bagual.

 

Inverno de 2023

Por C. J. Vellasques

quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Eterna Aventura

 




Eterna Aventura

Sob o manto estrelado, tracei meu caminho, enfrentando os desafios com a coragem de quem conhece intimamente as araucárias e a paixão que reflete aquela que se banha no vinho.

Em cada passo, tornei-me tanto o pássaro quanto o ninho, autor da própria história, vivendo cada aventura como se fosse a única a soprar suavemente na memória.

Nas águas calmas da represa de Volta Grande, cada braçada foi um retorno às origens, uma viagem no tempo, acompanhada pelo sol e pela chuva, testemunhas da pureza de cada respiração como salvação dos erros do passado que atormenta o coração.

Ao longo dos 352 quilômetros, minha energia se espalhou pelo infinito, com o horizonte sempre a me desafiar, impulsionando-me a perseguir meus sonhos e me larguei sem hesitação.

O sopro que vem do folego Tupã tornou-se minha poesia, levando-me de volta à minha descendência, carregando as memórias vivas dos lugares por onde passei para regalar com versos os prisioneiros das canções.

Em cada gota de suor, a natureza me acolheu, reconhecendo-me como um explorador incansável, cuja essência o tempo jamais apagará porque me toca correr pelas terras dos antepassados.

Nas alturas onde as araucárias tocam os céus, nos vastos campos e nas águas que se estendem além do horizonte, minha corrida se fundiu com a melodia da terra, ecoando a voz dos ancestrais.

A emoção de cada aventura transformou-se em uma canção de memórias, um hino à perseverança que ressoa através dos tempos.

No pico das montanhas, onde os ventos narram histórias antigas, enfrentei abismos, ouvindo os sussurros das memórias guardadas pelo tempo.

Com a pele tocada pelo sol e o caminho iluminado pela lua, transcendi a figura de um mero aventureiro para entender a alma charrua.

Os ecos de minhas façanhas sussurraram meu nome com emoção, inspirando todos os que cruzaram meu caminho. Mesmo diante das tempestades mais ferozes, segui em frente, movido por uma esperança inabalável e um fervor que jamais se extinguiu.

Atravessando vales e rios, desertos e florestas deslumbrantes, provei que os sonhos são tangíveis, muito mais do que simples miragens.

Nesta linda aventura, onde cada amanhecer trazia uma nova dança com o destino, entendi o significado de nunca desistir, ainda que, a melodia se mostre fantasiada de melancolia.

De mim para você.

Por C. J. Vellasques


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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Bem vindo ao futuro...

 




Resenha: Entrevista de José Valdecir das Neves da Rádio Rio Negrinho no dia 02 de agosto de 2023.

 

Assunto: Lançamento e-book “BELEZAS DE RIO NEGRINHO”

 

No último dia 29 de julho, no aconchegante Café Cedro Rosa, aconteceu o lançamento do livro virtual "Belezas de Rio Negrinho".

Essa obra é um convite para mergulhar na riqueza cultural, histórica e natural de nosso município, MAS ACIMA DE TUDO no gigante valor imaterial da solidariedade e da união social local.

Um livro que, sem dúvida, vai emocionar cada morador que, como nós, tem amor por esta terra. O livro virtual "Belezas de Rio Negrinho" é uma verdadeira celebração de nossa cidade, ilustrado com belas imagens que capturam a essência de nossa gente, nossas tradições nossas paisagens e o nosso meio que vivemos.

Em cada página, cada linha, você sentirá o calor da nossa terra e a paixão de nossa gente. A grande novidade é que este não é um livro comum - é um livro virtual! Isso significa que ele pode ser acessado por todos, em qualquer lugar, a qualquer momento. Basta ter um dispositivo com acesso à internet para ser imediatamente transportado para as maravilhas de Rio Negrinho.

Estamos vivendo tempos em que a tecnologia e a inovação fazem parte do nosso dia a dia, e este livro é um perfeito exemplo disso. Uma maneira contemporânea e acessível de celebrar e compartilhar a beleza de nossa cidade. Portanto, te convidamos a embarcar nessa viagem. Acesse o "Belezas de Rio Negrinho" e deixe-se encantar pela riqueza e diversidade de nossa cidade, que agora, mais do que nunca, estão ao alcance de todos nós.

 

Bem vindo ao futuro...

 

C. J. Vellasques


Um Conto Poético da Verdade Submersa

  Um Conto Poético da Verdade Submersa      Nos vales frios de Rio Negrinho, onde o nevoeiro abraça as montanhas e as urnas guardam silêncio...