Milonga ao Jardim da Vida
Jardim
da Vida
I
No
jardim da vida, uma mulher forte encontrei,
Pequenas
estrelas em suas mãos, nesse mundo reinei.
No
abraço mais envolvente, ancorado e persistente,
No
olhar cor de mel, o céu mais comovente.
Oh,
minha amada imortal, num campo sem igual,
Verdades
que aparecem, galopando pautas que se fixam em mural,
Aura
que purifica, ao teu lado permaneço,
Palavras
que edificam, num amor que sempre amanheço.
II
Teus
cabelos dançam ao vento, trazem paz e alento,
Em
cada fio, um encanto, no teu amor, meu acalanto.
Tu
és pampa, és coxilha, no rincão tu és meu norte,
Sempre
pronta a ajudar, na vida, minha sorte.
Oh,
minha amada imortal, num campo sem igual,
Verdades
que aparecem, galopando pautas que se fixam em mural,
Aura
que purifica, ao teu lado permaneço,
Palavras
que edificam, num amor que sempre amanheço.
Ora
o vento que corta, ora brisa que acalma,
Em
ti encontro segurança, na tua alma, minha calma.
Fortaleza
e ternura, sempre ofereces com bravura,
Mulher,
sentimento infinito, contigo, a vida é a mais bela aventura.
Oh,
minha amada imortal, num campo sem igual,
Verdades
que aparecem, galopando pautas que se fixam no mural,
Aura
que purifica, ao teu lado permaneço,
Palavras
que edificam, num amor que sempre amanheço.
III
Nesses
horizontes sem orgulho, no teu amor cresço,
Mulher,
minha vida, contigo construo fortalezas sem perguntar o preço,
Em
teu sorriso, descubro a raiz escondida do universo em apreço.
E
a cada amanhecer, por ti agradeço,
Minha
amada imortal, em seu perfume adormeço
Mulher
forte e gentil, contigo tudo é ideal,
No
jardim da vida, nossas sementes brotam sem igual.
Em
seus campos marcharei eternamente como um centauro de peito aberto enfrentando
o vento bagual.
Inverno
de 2023
Por
C. J. Vellasques
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