Cleverson José
Vellasques, (C. J. Vellasques) casado com Juliana Vanessa dos Santos Vellasques, pai de cinco pessoas incríveis, avô de uma geração fantástica, Advogado; Escritor; Ultramaratonista;
Presidente da Academia de Letras do Brasil de Santa Cataria seccional de Rio
Negrinho.
Meu espírito em prosa poética é mais discreto ao se apresentar, mas não se cala ao se provocar ...
Quanto a este
que ora dedilha, não te atentes, cresceu montando cabos de vassoura, cavalgando
rédeas de barbante, soltando bombinhas em bueiros e veleiros de jornal nas
enxurradas. Mas com os tombos da vida, a vassoura se tornou lombo, o barbante
se transformou em brida. Cavalgou cavalos reais, tiritou ventos gelados, nadou
por águas profundas. Já foi pinha, já foi chão, um cavaleiro a trotear num
sonho tropeiro insano. O velho jornal virou pano, A enxurrada se transformou em
oceano. Mas com as cicatrizes e os cortes profundos d’alma, os pensamentos frágeis se
tornaram efêmeros como fogo em palha. Aquele coração, disponível para
aluguel, agora é vasto como o céu e imenso como o mar, um mar de afeto e
carinho, como o recebido por aquela que atravessou tempos e oceanos para me dar
à luz neste plano, bem como os laços preciosos que se entrelaçam. Em igualdade de afeto,
honro e celebro o sopro da vida.
Eis que o sopro da vida se fez poema, que o vento veio declamar.
Na minha cidade, meus pés se rendeu,
Na grandiosa represa, minha memória está viva.
Em cada gota de suor, a natureza me acolheu,
Um aventureiro incansável, que o tempo não deriva jamais
Nas araucárias, nos campos, nas águas onde a vista não alcança.
A corrida ou melodia, onde meu espírito ecoa aos ancestrais,
A emoção aventureira, se torna a canção das lembranças.
Por
C. J . Vellasques
Entre Cicatrizes e Estrelas
Não me entrego à ilusão de que o poder é puro. Já vivi demais para acreditar em inocências fabricadas. Sei que há cartas marcadas, sei que há máscaras e fingimentos. Mas também sei que a vida não é só isso. Há certo e errado, mesmo quando tentam apagá-los com cinismo.
Não me arrependo dos caminhos que escolho. Carrego cada decisão como cicatriz que não envergonha. Ademais, se estou presente, é para estar dentro; se luto, é para ser parte da história, não seu espectador esquecido.
Dizem que tudo é jogo. Para mim, é missão. A palavra é minha arma, a lei é meu escudo, e a justiça, ainda que imperfeita, é a estrela que guia meu ofício. Continuo seguindo como quem escreve o próprio destino, entre cortes, livros e a memória dos que vieram antes.
Por
C. J. Vellasques
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