sexta-feira, 30 de junho de 2023

Apresentação


Cleverson José Vellasques, (C. J. Vellasques) casado com Juliana Vanessa dos Santos Vellasques, pai de cinco pessoas incríveis, avô de uma geração fantástica, Advogado; Escritor; Ultramaratonista; Presidente da Academia de Letras do Brasil de Santa Cataria seccional de Rio Negrinho.

Meu espírito em prosa poética é mais discreto ao se apresentar, mas não se cala ao se provocar  ...

Quanto a este que ora dedilha, não te atentes, cresceu montando cabos de vassoura, cavalgando rédeas de barbante, soltando bombinhas em bueiros e veleiros de jornal nas enxurradas. Mas com os tombos da vida, a vassoura se tornou lombo, o barbante se transformou em brida. Cavalgou cavalos reais, tiritou ventos gelados, nadou por águas profundas. Já foi pinha, já foi chão, um cavaleiro a trotear num sonho tropeiro insano. O velho jornal virou pano, A enxurrada se transformou em oceano. Mas com as cicatrizes e os cortes profundos d’alma, os pensamentos frágeis se tornaram efêmeros como fogo em palha. Aquele coração, disponível para aluguel, agora é vasto como o céu e imenso como o mar, um mar de afeto e carinho, como o recebido por aquela que atravessou tempos e oceanos para me dar à luz neste plano, bem como os laços preciosos que se entrelaçam. Em igualdade de afeto, honro e celebro o sopro da vida. 
Eis que o sopro da vida se fez poema, que o vento veio declamar. 
Na minha cidade, meus pés se rendeu,
Na grandiosa represa, minha memória está viva.
Em cada gota de suor, a natureza me acolheu,
Um aventureiro incansável, que o tempo não deriva jamais
Nas araucárias, nos campos, nas águas onde a vista não alcança.
A corrida ou melodia, onde meu espírito ecoa aos ancestrais,
A emoção aventureira, se torna a canção das lembranças.

 

Por     

C. J . Vellasques


Entre Cicatrizes e Estrelas

Não me entrego à ilusão de que o poder é puro. Já vivi demais para acreditar em inocências fabricadas. Sei que há cartas marcadas, sei que há máscaras e fingimentos. Mas também sei que a vida não é só isso. Há certo e errado, mesmo quando tentam apagá-los com cinismo.

Não me arrependo dos caminhos que escolho. Carrego cada decisão como cicatriz que não envergonha. Ademais, se estou presente, é para estar dentro; se luto, é para ser parte da história, não seu espectador esquecido.

Dizem que tudo é jogo. Para mim, é missão. A palavra é minha arma, a lei é meu escudo, e a justiça, ainda que imperfeita, é a estrela que guia meu ofício. Continuo seguindo como quem escreve o próprio destino, entre cortes, livros e a memória dos que vieram antes.

Por 

C. J. Vellasques







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