Poema de Bárbara

 



Poema de Bárbara




Num dia de tempestade, eis que julho nos deu de presente,

Kamila! deu luz a doce Barbara, linda e incandescente.

Minha neta, tão bebe e já destemida, preciosidade encontrada,

Em teu meigo rostinho vejo a poesia, lua encantada.

 

Filha de Augusto e Kamila, amor em versos declamados,

Na tormenta se fez calmaria, em seus braços amparados.

Raul, irmão zeloso, nesse papel recém escrito,

Guardião da lua encantada, o sol no céu infinito.

 

Doce Barbara, minha neta, nasceste sob os acordes de uma canção,

Versos de teu avô, estrofes do coração.

Em cada palavra, um carinho, em cada rima, uma emoção,

Minha eterna homenagem a ti, singela e abençoada paixão.

 

Tu és o arco-íris após o choro do céu,

A promessa do sol, sob o manto do véu.

Teu avô, aqui está, ainda que embalado pelos cânions, a observar,

Nos dias de sol ou tempestade, sempre por ti irei orar.

 

Ó Barbara, luar de prata, presente que Deus nos dá,

Com teu rostinho sereno, tudo ao redor irá iluminar.

De Augusto, Kamila e Raul, és o tesouro, a vida,

Mas para teu avô, és a mais nova integrante desta nave familiar.

 

Tu és a calmaria após a tempestade do dia dez,

O amor que floresce, no coração, um refúgio.

O choro da vida é música para meus ouvidos, doce bailarina,

E meu coração se torna mais forte, eis que chega mais uma menina.

 

Barbara, oh Barbara, da vida, o doce vinho,

Em tua honra, neta amada, ofereço-te palavras escritas nos cânions.

Primeira neta menina, eterna musa, nosso amor, a bandeira,

Para sempre serás, em meu coração, a mais bela estação.

 

C. J . Vellasques

10.07.2023









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