Águas passageiras!
Águas passageiras!
Nuvens escuras, dor e sofrimento,
No horizonte, beleza ainda há de reluzir.
Clima estranho, de intenso sentimento,
Transforma-se, em evolução a fluir.
No altar da oração, busco redenção,
Na transformação, um brinde ao coração.
Doces palavras, ecos da paixão,
Revelam gratidão, emoção sem razão.
Num amanhecer, a estação em sua dança,
Revela uma foto, captura de esperança.
E a escritura, em sua santa aliança,
Ecoa a vida, no Filho, nossa lança.
"Deus nos deu vida eterna", é o refrão,
No Filho, a vida; fora dele, em vão.
Testemunho fiel, divina oração,
"Confie no Senhor", cante o coração.
E nas sombras que o destino traça,
O amor de Deus sempre abraça.
Em cada passo, em cada praça,
Resplandece a luz, nunca se despedaça.
Na tempestade, a fé nunca esmorece,
Firme fundamento que jamais perece.
Mesmo quando a alma estremece,
A esperança em Deus sempre floresce.
Sob o céu da eternidade, caminhamos,
Pela graça divina, nós nos levantamos.
Em cada estação, mais nos fortalecemos,
No amor do Filho, eternamente vivemos.
Em meio ao caos, um murmúrio sereno,
Na jornada da vida, Deus é o nosso aceno.
E ao final deste verso, de profundo enredo,
Resta o amor, o divino segredo.
Por C. J. Vellasques
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