Manhã de Outubro
Numa
manhã, início de outubro a dor se alastrou,
O
sol surgindo no céu e no deserto chorou.
Estrelas
de Davi, brilhantes na história,
Vítimas
de ataques, mas sempre com memória.
Eles
roubaram vidas, no silêncio cruel,
Israel,
terra marcada por lágrima e pelo céu.
Em
meio a escombros, a melodia silenciou,
Corações
partidos, porém a esperança ainda ecoou.
Em
Gaza, o olhar profundo de um jovem ser,
Ecoa
o clamor que o mundo insiste em não ver.
A
essência da humanidade, despedaçada e ferida,
Tirando
de infantes o sonho, a luz da vida.
Ainda
se viu bebes, assassinados pelo Hamas, um retrocesso,
Inocência
perdida, num ciclo de regresso.
Adultos
em embates, e quem mais sofre?
Crianças
sem voz, cuja dor se oferece.
O
mundo assiste, muitos de longe observam,
Enquanto
líderes silenciam e se curvam.
A
paz não é opção, é imperativo,
Amor
é a força, e o bem o maior objetivo.
Sopremos
juntos por um amanhã mais gentil,
Por
todas as crianças sob o mesmo perfil.
Que
a aberração da guerra logo se desvaneça,
E
que a humanidade finalmente estabeleça:
Paz
para o planeta, paz para cada alma em dor,
Onde
o estrondo da guerra silencia o amor.
Nossos
lamentos se erguem, implorando redenção,
Por
um mundo onde a vida não se apague em vão.
Por
C. J. Vellasques
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