Noites vagas!











Noites Vagas!



Em uma noite fria e sombria,

Com chuva que lá fora caía,

Eu, embriagado em melodia,

Por ela, minha doce agonia.


Ela canta, seu tom me enfeitiça,

Sua blusa de pelúcia, promessa tácita,

Na calça vermelha, paixão que se inicia,

Oh, como anseio, minha amada, por sua visita.


Seus olhos de mel, profundos e claros,

Contrastando com a noite, meu farol raro.

Ela dança, se insinua, meu desejo dispara,

Na cozinha quente, a tempestade lá fora não separa.


E enquanto a música ecoa, ela se solta,

Eu, em silêncio, guardo minha revolta.

Chinelo e meia branca, tão simples, tão bela,

Oh, minha amada, tu és três estrelas.


Mas no fundo, a paixão me devora,

E nessa boemia, por ela eu choro melancólico

Na dança da noite, entre o sofrer e a paixão,

Anseio pelo toque, pela nossa união.


Por C. J. Vellasques

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