Em Silêncio junto aos ventos das dunas buscando a canção que brota de sua força
Em Silêncio
Não te entristeça, você teve um escudo, sem que soubesses,
Na sombra serena do que se cala.
Lutei por teus passos, por teus recomeços,
Com a pena em punho e o peito em fala.
Jamais sopraria algo além do meu sentimento, e nem me atreveria,
Mas cada palavra em tua defesa
Foi oração disfarçada de lei,
Foi um espírito que se esconde em minhas entranhas, que se oculta, mas nunca fraqueza.
Vi tua força e tua dor contida,
Teu riso maduro em meio à queda.
E se um dia souberes, em meio à vida,
Que alguém te guardou… que alguém torce de vera…
Saibas que o vento partiu destas bandas — em silêncio e ardor —
Mais do que um nome abaixo da documentação.
Uma alma que estava te protegendo, no silêncio maior,
A mulher que venceu… com o pulsar do coração.
Por C. J. Vellasques
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