terça-feira, 31 de outubro de 2023

Instante da eternidade.



Instante da eternidade.


No teatro da vida, atores por um instante,

Nossos caminhos se cruzam, destino incerto,

O mistério da saudade, um momento fascinante,

Em nossos corações, deixa um vazio aberto.


A efemeridade dos encontros, um dilema,

Nossas almas conversam, mas logo se separam,

No passeio da existência, uma cena saudosa,

A incerteza da partida e o será do reencontro.


Eis a despedida, um capítulo não escrito,

Nossos destinos se encontraram ou será que se reencontraram,

O que fica é a saudade, no infinito,

Um eco silencioso do que vivemos e partilhamos. 


Neste palco, a busca do sentido,

O mistério da saudade, em nossos corações,

Sentido que a vida é um enigma querido,

Um eterno suspiro de encontros, despedidas e canções.


Por C. J. Vellasques

Doce encontro

 



Doce encontro!


Numa lanchonete chamada "Na Cozinha" em São Bento do Sul,

Um grupo amável que se reuniu com o verdadeiro valor.

Capitaneada por quem jurou a sagrada missão de Hipócrates, um encontro especial,

Comungando com a causa, numa comunidade adorável.


Depoimentos emocionantes, lágrimas de gratidão,

Anjos encontraram uma bela visão.

Respeito em ter diabetes, mesmo na adversidade,

Pois descobriram uma magia, uma incrível verdade.


Neste passeio pela  vida, evoluem a cada dia como seres humanos,

Mais fortes e resilientes, como verdadeiros heróis.

Exemplos para familiares, inspirando com coragem,

Nesse grupo indissolúvel, nesse nobre adágio.


Encontro de almas maravilhosas, de coração aberto,

Agradecemos a oportunidade, com um olhar de afeto.

Pais, familiares unidos no amor,

Nesse grupo de apoio, encontramos o sentimento de valor.


Com a chave de ouro, encerro com gigante emoção,

 "Na Cozinha" encontramos nossa união.

Diabéticos, heróis, no mesmo caminhar,

Com coragem, amor e esperança a brilhar.


Neste encontro mágico, o nosso agradecer,

Pelas histórias compartilhadas, por pertencer.

Somos uma família, no diabetes a lutar,

Com fé e amor, voltou-se a sonhar.


Assinado: Todos aqueles que estiveram aqui nesse tempo e nesse plano


Por C. J. Vellasques 

ELOS DA ALIANÇA

 



ELOS DA ALIANÇA!!!


Em 26 de outubro, sob o céu a iluminar,

Haroldo e Casci, escolheram se casar.

Amigos de outrora, de alma e coração,

Juntos trilham o bom caminho, em doce união.


Entre versos e linhas, juntos desvendaram mistérios,

A beleza da vida, em poesias e estórias de antigos impérios.

Na estrada imperial, ao lado da nobre dona Francisca,

Revelaram-se guardiões de um passado, numa saga abençoada e mística.


Já correram, caminharam, sob o sol e sob a lua,

Cada passo, uma lembrança, de uma jornada que continua.

Nos cafés e jantares, entre risos e canções,

Compartilharam sonhos, alegrias e paixões.


A família Vellasques, em uníssono, declama:

Que o amor de vocês resplandeça e inflama!

Que cada dia juntos, seja de encanto e magia,

E que a felicidade seja constante companhia.


Por todas as aventuras e momentos que compartilharam,

Por todos os desafios que juntos enfrentaram,

Neste dia especial, o universo em rima, vibra para que todos exalte,

Haroldo e Casci, uma união que o tempo aplaude.


Feliz matrimônio, queridos amigos da alma,

Que esta jornada seja repleta de calma.

Que o amor que hoje os une, eternamente floresça,

E que a vida lhes traga tudo o que o coração mereça.


De nós para vocês ...

NO ANO DE NOSSO SENHOR 2023




Por C. J. Vellasques 

Mensageiro



 "Eia chasque".

Ecoa o lamento do tempo ido, nos idos de outrora, que o vento levou sem piedade. 

A minha memória, essa viajante destemida e sem idade, cruza os fatos, estradas, represas e os campos do passado já esvaído. 

No regresso das lembranças, a vida não hesita, costura a cada momento o lamento do destino; 

Suspira meu coração no seu confino, na travessia das eras, toda saudade se agita, num discurso infinito soprado rumo às coxilhas calmas em homenagem aos centauros cuja honra ainda grita.

Eia chasque, que leva a mensagem quichuana aos rincões da alma que clamam por uma chance a mais antes de avançar pela eternidade. 


Por C. J. Vellasques.

quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Manhã de Outubro


Manhã de Outubro

 

Numa manhã, início de outubro a dor se alastrou,

O sol surgindo no céu e no deserto chorou.

Estrelas de Davi, brilhantes na história,

Vítimas de ataques, mas sempre com memória.

 

Eles roubaram vidas, no silêncio cruel,

Israel, terra marcada por lágrima e pelo céu.

Em meio a escombros, a melodia silenciou,

Corações partidos, porém a esperança ainda ecoou.

 

Em Gaza, o olhar profundo de um jovem ser,

Ecoa o clamor que o mundo insiste em não ver.

A essência da humanidade, despedaçada e ferida,

Tirando de infantes o sonho, a luz da vida.

 

Ainda se viu bebes, assassinados pelo Hamas, um retrocesso,

Inocência perdida, num ciclo de regresso.

Adultos em embates, e quem mais sofre?

Crianças sem voz, cuja dor se oferece.

 

O mundo assiste, muitos de longe observam,

Enquanto líderes silenciam e se curvam.

A paz não é opção, é imperativo,

Amor é a força, e o bem o maior objetivo.

 

Sopremos juntos por um amanhã mais gentil,

Por todas as crianças sob o mesmo perfil.

Que a aberração da guerra logo se desvaneça,

E que a humanidade finalmente estabeleça:

 

Paz para o planeta, paz para cada alma em dor,

Onde o estrondo da guerra silencia o amor.

Nossos lamentos se erguem, implorando redenção,

Por um mundo onde a vida não se apague em vão.

 

Por C. J. Vellasques

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Águas passageiras!

 




A transformação em evolução para refletir em oração, brindando com o coração em doces palavras ditas com emoção,  agora a minha gratidão pela foto revelada pela ocasião desta estação.

Águas passageiras!

Nuvens escuras, dor e sofrimento,
No horizonte, beleza ainda há de reluzir.
Clima estranho, de intenso sentimento,
Transforma-se, em evolução a fluir.

No altar da oração, busco redenção,
Na transformação, um brinde ao coração.
Doces palavras, ecos da paixão,
Revelam gratidão, emoção sem razão.

Num amanhecer, a estação em sua dança,
Revela uma foto, captura de esperança.
E a escritura, em sua santa aliança,
Ecoa a vida, no Filho, nossa lança.

"Deus nos deu vida eterna", é o refrão,
No Filho, a vida; fora dele, em vão.
Testemunho fiel, divina oração,
"Confie no Senhor", cante o coração.

E nas sombras que o destino traça,
O amor de Deus sempre abraça. 
Em cada passo, em cada praça, 
Resplandece a luz, nunca se despedaça.

Na tempestade, a fé nunca esmorece, 
Firme fundamento que jamais perece. 
Mesmo quando a alma estremece, 
A esperança em Deus sempre floresce.

Sob o céu da eternidade, caminhamos,
Pela graça divina, nós nos levantamos. 
Em cada estação, mais nos fortalecemos, 
No amor do Filho, eternamente vivemos.

Em meio ao caos, um murmúrio sereno, 
Na jornada da vida, Deus é o nosso aceno. 
E ao final deste verso, de profundo enredo, 
Resta o amor, o divino segredo.




Por C. J. Vellasques


terça-feira, 3 de outubro de 2023

Sussurrar do vento




Sussurrar do vento!!!


No infinito do teu olhar,
Descubro segredos celestiais,
Mais profundos que o próprio mar,
Sentimentos etéreos e vitais.

Teu amor é uma chama que não se apaga,
Que consome e ilumina, sem jamais se esgotar,
Por ti, toda a dor se desvanece e se apaga,
Pois em seus sonhos, encontro um lugar.

No sussurro do vento, ouço o canto,
Que embala sonhos e acalenta meu pranto.
Perdido no tempo, em algum lugar me levanto,
Pois neste sonho, o universo parece tão santo.

E na intensidade dessa vastidão que envolve,
Cada batida do coração só te devolve.
Por ti, invadirei o confim do antigo convés,
Pois morreria mil vezes, só para te amar outra vez.

Em cada nota que o fogo dança ardente, 
Teu nome ecoa, paixão que sempre sente. 
O calor de teus lábios, tão resplandecente, 
Inflama minha alma, faz-me eternamente ciente.

Tua essência, qual estrela que nunca morre, 
Ilumina noites escuras, em carícias que socorre. 
E quando a lua se esconde, e o silêncio ocorre, 
É teu amor que me guia, que me encoraja e não torre.

Cada suspiro teu, uma promessa no ar, 
Que o nosso amor jamais irá se findar. 
Entre linhas do destino, voltamos a nos cruzar, 
E neste ciclo ardente, perpetuamente a te amar.

Por C. J. Vellasques 

segunda-feira, 2 de outubro de 2023

Noites vagas!











Noites Vagas!



Em uma noite fria e sombria,

Com chuva que lá fora caía,

Eu, embriagado em melodia,

Por ela, minha doce agonia.


Ela canta, seu tom me enfeitiça,

Sua blusa de pelúcia, promessa tácita,

Na calça vermelha, paixão que se inicia,

Oh, como anseio, minha amada, por sua visita.


Seus olhos de mel, profundos e claros,

Contrastando com a noite, meu farol raro.

Ela dança, se insinua, meu desejo dispara,

Na cozinha quente, a tempestade lá fora não separa.


E enquanto a música ecoa, ela se solta,

Eu, em silêncio, guardo minha revolta.

Chinelo e meia branca, tão simples, tão bela,

Oh, minha amada, tu és três estrelas.


Mas no fundo, a paixão me devora,

E nessa boemia, por ela eu choro melancólico

Na dança da noite, entre o sofrer e a paixão,

Anseio pelo toque, pela nossa união.


Por C. J. Vellasques

Abismo da alma perdida...




Abismo da alma perdida... 


Mergulhado no abismo profundo,

Em trevas densas que o mundo desconhece, 

Cada suspiro um lamento, um grito agudo, 

E no coração, um tormento que nunca cessa.


O vento sopra com fúria, cortante e frio, 

E eu, em meus pensamentos, estou apenas por um fio. 

Ecos de vozes do passado ressoam sem fim, 

Lembranças que sangram, sem qualquer piedade de mim.


Numa tempestade de emoções, sou arrastado, 

Por marés violentas, por um amor que se tornou pecado. 

Teu rosto, outrora luz, agora é minha obscuridade, 

Em meio a um oceano de dúvidas e saudade.


Em teus olhos, enxergava o brilho das estrelas, 

Mas agora, só vejo a noite vazia, sem elas. 

Se minha alma pudesse gritar, ouvirias seu clamor, 

E entenderias a magnitude desta dor.


No silêncio ensurdecedor da madrugada, 

Busco tua mão, mas só encontro o vazio, o nada. 

A chama que antes ardente, agora se apaga lenta, 

E neste crepúsculo sombrio, só a saudade me atenta.


Mas mesmo nas trevas, um fio de esperança persiste, 

Porque, apesar de tudo, ainda acredito que existe, 

Um amor que possa redimir, que possa curar, 

E que, talvez, um dia, possa novamente brilhar.


No ardor de cada memória que queima, 

Ela sente o toque, o fogo da paixão que teima. 

Entre chamas e desejos, o coração se inflama, 

E no calor desse abismo, ainda clama.


Por momentos roubados, sob o véu da noite,

 Onde o desejo e a paixão se fizeram açoite.

Nesse abismo, onde a alma se perde e se encontra, 

O fogo do amor, em seu ser, ainda desponta.


Cada centelha, uma promessa do que foi e será, 

No abismo ardente, onde o amor sempre reinará. 

E mesmo na escuridão mais profunda e desmedida,

A paixão incendeia, iluminando a vida perdida.


Por C. J. Vellasques



"A imagem visualiza o conceito do 'Abismo da Alma Perdida' repleto de sombras densas, que personifica um mundo desconhecido. Neste abismo, uma figura solitária é retratada, encarnando um profundo senso de tormento e angústia incessante. O ambiente é áspero, com ventos cortantes e frios circulando ao redor, e ecos de vozes do passado assombrando o espaço. A figura é capturada em uma tempestade de emoções, arrastada por marés violentas, simbolizando um amor transformado em pecado. O abismo está cheio de memórias que sangram sem misericórdia, e os olhos da figura, outrora brilhantes, agora refletem uma noite vazia de estrelas. A imagem captura a intensa dor e os gritos silenciosos da alma, com um pano de fundo de um oceano desolado de dúvidas e saudades. No entanto, em meio a essa escuridão, um tênue brilho de esperança persiste, sugerindo a possibilidade de redenção e um amor curativo. O abismo é uma representação metafórica de um coração inflamado por paixão e anseio, com cada centelha representando a promessa de um amor que já foi e poderia ser novamente, iluminando a vida perdida na profunda escuridão."

Um Conto Poético da Verdade Submersa

  Um Conto Poético da Verdade Submersa      Nos vales frios de Rio Negrinho, onde o nevoeiro abraça as montanhas e as urnas guardam silêncio...