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Mostrando postagens de outubro, 2023

Instante da eternidade.

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Instante da eternidade. No teatro da vida, atores por um instante, Nossos caminhos se cruzam, destino incerto, O mistério da saudade, um momento fascinante, Em nossos corações, deixa um vazio aberto. A efemeridade dos encontros, um dilema, Nossas almas conversam, mas logo se separam, No passeio da existência, uma cena saudosa, A incerteza da partida e o será do reencontro. Eis a despedida, um capítulo não escrito, Nossos destinos se encontraram ou será que se reencontraram, O que fica é a saudade, no infinito, Um eco silencioso do que vivemos e partilhamos.  Neste palco, a busca do sentido, O mistério da saudade, em nossos corações, Sentido que a vida é um enigma querido, Um eterno suspiro de encontros, despedidas e canções. Por C. J. Vellasques

Doce encontro

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  Doce encontro! Numa lanchonete chamada "Na Cozinha" em São Bento do Sul, Um grupo amável que se reuniu com o verdadeiro valor. Capitaneada por quem jurou a sagrada missão de Hipócrates, um encontro especial, Comungando com a causa, numa comunidade adorável. Depoimentos emocionantes, lágrimas de gratidão, Anjos encontraram uma bela visão. Respeito em ter diabetes, mesmo na adversidade, Pois descobriram uma magia, uma incrível verdade. Neste passeio pela  vida, evoluem a cada dia como seres humanos, Mais fortes e resilientes, como verdadeiros heróis. Exemplos para familiares, inspirando com coragem, Nesse grupo indissolúvel, nesse nobre adágio. Encontro de almas maravilhosas, de coração aberto, Agradecemos a oportunidade, com um olhar de afeto. Pais, familiares unidos no amor, Nesse grupo de apoio, encontramos o sentimento de valor. Com a chave de ouro, encerro com gigante emoção,  "Na Cozinha" encontramos nossa união. Diabéticos, heróis, no mesmo caminhar, Com cora...

ELOS DA ALIANÇA

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  ELOS DA ALIANÇA!!! Em 26 de outubro, sob o céu a iluminar, Haroldo e Casci, escolheram se casar. Amigos de outrora, de alma e coração, Juntos trilham o bom caminho, em doce união. Entre versos e linhas, juntos desvendaram mistérios, A beleza da vida, em poesias e estórias de antigos impérios. Na estrada imperial, ao lado da nobre dona Francisca, Revelaram-se guardiões de um passado, numa saga abençoada e mística. Já correram, caminharam, sob o sol e sob a lua, Cada passo, uma lembrança, de uma jornada que continua. Nos cafés e jantares, entre risos e canções, Compartilharam sonhos, alegrias e paixões. A família Vellasques, em uníssono, declama: Que o amor de vocês resplandeça e inflama! Que cada dia juntos, seja de encanto e magia, E que a felicidade seja constante companhia. Por todas as aventuras e momentos que compartilharam, Por todos os desafios que juntos enfrentaram, Neste dia especial, o universo em rima, vibra para que todos exalte, Haroldo e Casci, uma união que o tempo...

Mensageiro

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 "Eia chasque". Ecoa o lamento do tempo ido, nos idos de outrora, que o vento levou sem piedade.  A minha memória, essa viajante destemida e sem idade, cruza os fatos, estradas, represas e os campos do passado já esvaído.  No regresso das lembranças, a vida não hesita, costura a cada momento o lamento do destino;  Suspira meu coração no seu confino, na travessia das eras, toda saudade se agita, num discurso infinito soprado rumo às coxilhas calmas em homenagem aos centauros cuja honra ainda grita. Eia chasque, que leva a mensagem quichuana aos rincões da alma que clamam por uma chance a mais antes de avançar pela eternidade.  Por C. J. Vellasques.

Manhã de Outubro

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Manhã de Outubro   Numa manhã, início de outubro a dor se alastrou, O sol surgindo no céu e no deserto chorou. Estrelas de Davi, brilhantes na história, Vítimas de ataques, mas sempre com memória.   Eles roubaram vidas, no silêncio cruel, Israel, terra marcada por lágrima e pelo céu. Em meio a escombros, a melodia silenciou, Corações partidos, porém a esperança ainda ecoou.   Em Gaza, o olhar profundo de um jovem ser, Ecoa o clamor que o mundo insiste em não ver. A essência da humanidade, despedaçada e ferida, Tirando de infantes o sonho, a luz da vida.   Ainda se viu bebes, assassinados pelo Hamas, um retrocesso, Inocência perdida, num ciclo de regresso. Adultos em embates, e quem mais sofre? Crianças sem voz, cuja dor se oferece.   O mundo assiste, muitos de longe observam, Enquanto líderes silenciam e se curvam. A paz não é opção, é imperativo, Amor é a força, e o bem o maior objetivo.   Sopremos junt...

Águas passageiras!

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  A transformação em evolução para refletir em oração, brindando com o coração em doces palavras ditas com emoção,  agora a minha gratidão pela foto revelada pela ocasião desta estação. Águas passageiras! Nuvens escuras, dor e sofrimento, No horizonte, beleza ainda há de reluzir. Clima estranho, de intenso sentimento, Transforma-se, em evolução a fluir. No altar da oração, busco redenção, Na transformação, um brinde ao coração. Doces palavras, ecos da paixão, Revelam gratidão, emoção sem razão. Num amanhecer, a estação em sua dança, Revela uma foto, captura de esperança. E a escritura, em sua santa aliança, Ecoa a vida, no Filho, nossa lança. "Deus nos deu vida eterna", é o refrão, No Filho, a vida; fora dele, em vão. Testemunho fiel, divina oração, "Confie no Senhor", cante o coração. E nas sombras que o destino traça, O amor de Deus sempre abraça.  Em cada passo, em cada praça,  Resplandece a luz, nunca se despedaça. Na tempestade, a fé nunca esmorece,  Firme ...

Sussurrar do vento

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Sussurrar do vento!!! No infinito do teu olhar, Descubro segredos celestiais, Mais profundos que o próprio mar, Sentimentos etéreos e vitais. Teu amor é uma chama que não se apaga, Que consome e ilumina, sem jamais se esgotar, Por ti, toda a dor se desvanece e se apaga, Pois em seus sonhos, encontro um lugar. No sussurro do vento, ouço o canto, Que embala sonhos e acalenta meu pranto. Perdido no tempo, em algum lugar me levanto, Pois neste sonho, o universo parece tão santo. E na intensidade dessa vastidão que envolve, Cada batida do coração só te devolve. Por ti, invadirei o confim do antigo convés, Pois morreria mil vezes, só para te amar outra vez. Em cada nota que o fogo dança ardente,  Teu nome ecoa, paixão que sempre sente.  O calor de teus lábios, tão resplandecente,  Inflama minha alma, faz-me eternamente ciente. Tua essência, qual estrela que nunca morre,  Ilumina noites escuras, em carícias que socorre.  E quando a lua se esconde, e o silêncio ocorre,...

Noites vagas!

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Noites Vagas! Em uma noite fria e sombria, Com chuva que lá fora caía, Eu, embriagado em melodia, Por ela, minha doce agonia. Ela canta, seu tom me enfeitiça, Sua blusa de pelúcia, promessa tácita, Na calça vermelha, paixão que se inicia, Oh, como anseio, minha amada, por sua visita. Seus olhos de mel, profundos e claros, Contrastando com a noite, meu farol raro. Ela dança, se insinua, meu desejo dispara, Na cozinha quente, a tempestade lá fora não separa. E enquanto a música ecoa, ela se solta, Eu, em silêncio, guardo minha revolta. Chinelo e meia branca, tão simples, tão bela, Oh, minha amada, tu és três estrelas. Mas no fundo, a paixão me devora, E nessa boemia, por ela eu choro melancólico Na dança da noite, entre o sofrer e a paixão, Anseio pelo toque, pela nossa união. Por C. J. Vellasques

Abismo da alma perdida...

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Abismo da alma perdida...  Mergulhado no abismo profundo, Em trevas densas que o mundo desconhece,  Cada suspiro um lamento, um grito agudo,  E no coração, um tormento que nunca cessa. O vento sopra com fúria, cortante e frio,  E eu, em meus pensamentos, estou apenas por um fio.  Ecos de vozes do passado ressoam sem fim,  Lembranças que sangram, sem qualquer piedade de mim. Numa tempestade de emoções, sou arrastado,  Por marés violentas, por um amor que se tornou pecado.  Teu rosto, outrora luz, agora é minha obscuridade,  Em meio a um oceano de dúvidas e saudade. Em teus olhos, enxergava o brilho das estrelas,  Mas agora, só vejo a noite vazia, sem elas.  Se minha alma pudesse gritar, ouvirias seu clamor,  E entenderias a magnitude desta dor. No silêncio ensurdecedor da madrugada,  Busco tua mão, mas só encontro o vazio, o nada.  A chama que antes ardente, agora se apaga lenta,  E neste crepúsculo sombrio, só a ...